O Boca Juniors dispensa apresentações: é o maior clube de futebol do continente americano. Porém, os xeneizes vivem um momento desafiador. A disparidade econômica em relação aos rivais brasileiros cria um cenário desigual, por isso, para retomar o seu papel de “bicho-papão”, o Boca deve se reconectar com sua mitologia, fazendo com que, independentemente de quem sejam os 11 que vistam sua camisa, incorporem o espírito que tornou La Bombonera o estádio mais temido do continente. Por isso o rebranding busca resgatar o signo mais potente do futebol sul-americano: a faixa amarela na camisa azul. Afinal, nada é mais assustador do que enfrentar 50 mil pessoas vestindo azul e amarelo em uma noite de Libertadores. A proposta também liberta o clube da ‘’questão das estrelas’’. Um time como o Boca conquista títulos com frequência, o que exigiria atualizações constantes no escudo. O número de estrelas cresceria até não caber mais, obrigando a reduções que comprometem a legibilidade e pioram as aplicações. Na prática, hoje são apenas um obstáculo técnico.